Neste blog, abordamos o potencial do biocombustível brasileiro no aerotransporte e os benefícios que ele pode trazer para a sustentabilidade.

O setor de aviação tem um impacto significativo nas emissões de carbono devido ao consumo massivo de combustíveis fósseis. 

No início dos anos 2000, quando as preocupações sobre as mudanças climáticas e o esgotamento dos recursos fósseis passaram a se intensificar, pesquisadores e cientistas desenvolveram o Biojet, produzido a partir de biomassa, como óleos vegetais, resíduos orgânicos e algas. Podendo ser misturado ou substituído totalmente o querosene de aviação convencional, minimizando as emissões de gases de efeito estufa e o impacto ambiental. 

O Brasil tem uma vantagem significativa na produção de biocombustíveis, graças ao seu clima favorável, recursos naturais abundantes e uma forte indústria agrícola. Produzido a partir da cana-de-açúcar, o etanol é um exemplo bem-sucedido disso, sendo líder mundial na produção e uso desse biocombustível, principalmente no setor automotivo. 

Expandindo sua expertise para a produção de biocombustíveis voltados para a aviação o país vem buscando parcerias e iniciativas para implementar o uso de biocombustíveis no setor de aviação. A empresa brasileira Amyris, em colaboração com a Total, desenvolveu um biocombustível de aviação sustentável a partir da cana-de-açúcar, com certificação pela ASTM International. Essa parceria visa promover a adoção global de biocombustíveis na aviação.

A utilização de biocombustíveis no aerotransporte tem efeitos duradouros para a sustentabilidade ambiental. 

Os biocombustíveis evidenciam as emissões de gases de efeito estufa, com uma pegada de carbono mais baixa em comparação com os combustíveis fósseis. Além disso, eles ajudam a diversificar a matriz energética, uma dependência de recursos não renováveis. 

O uso de biocombustíveis também pode promover o desenvolvimento econômico sustentável, criando oportunidades na indústria de biocombustíveis e na agricultura.